Tensão política em Forquilha: aliados de VM7 recusam ordem de Chapo e expõem racha na base governista
Crise se agrava após recusa do grupo ligado a VM7 em acatar decisão de Chapo. Clima é de impasse e incerteza sobre os próximos passos da coligação.
FORQUILHA (CE) — Uma crise política sem precedentes se desenrola nos bastidores da política local de Forquilha. Nas últimas horas, fontes próximas à cúpula da aliança governista confirmaram que o grupo político ligado a VM7 (como é conhecido popularmente um dos líderes mais influentes da região) se recusou a seguir uma ordem direta do líder político Chapo, gerando um ambiente de forte tensão e incerteza.
Segundo relatos obtidos com exclusividade, a decisão de resistência teria sido motivada por discordâncias quanto à condução do processo de escolha de candidatos para a disputa municipal deste ano. O embate evidencia um crescente desgaste na relação entre os dois principais nomes da coalizão que governa Forquilha.
A recusa teria ocorrido durante uma reunião tensa, realizada em um local reservado, onde Chapo teria exigido o apoio incondicional à indicação de nomes ligados diretamente a ele. VM7, por sua vez, teria solicitado um espaço maior na definição das estratégias eleitorais, considerando seu peso político e apoio popular em bairros estratégicos da cidade.
Pessoas próximas ao grupo de VM7 relatam que ele considera injusta a imposição de decisões sem diálogo, especialmente após anos de contribuição decisiva para vitórias eleitorais anteriores. "Forquilha não pode ser conduzida por um único comando. Existe uma história construída com base no esforço coletivo", disse uma liderança local, que preferiu não se identificar.
O episódio foi interpretado por observadores como um sinal claro de que a aliança pode estar próxima do rompimento. Em conversas reservadas, alguns articuladores admitem que, se não houver um recuo por parte de Chapo ou uma reabertura das negociações, o grupo de VM7 pode lançar uma candidatura própria, desafiando diretamente a liderança do atual mandatário da coalizão.
Em nota publicada nas redes sociais, Chapo minimizou o episódio, dizendo que "divergências fazem parte do processo democrático" e que "as decisões serão tomadas em conjunto, respeitando o diálogo". Apesar do tom apaziguador, aliados de ambos os lados admitem que o clima nos bastidores é de "ajoelhamento forçado" — expressão usada por um interlocutor para se referir à tentativa de imposição do controle total por parte de Chapo.
Já entre os apoiadores de VM7, a expressão da vez é "levantar a cabeça". Em grupos de mensagens e encontros comunitários, há uma movimentação crescente para reafirmar a força do grupo, que há anos representa parte significativa do eleitorado local.
A população de Forquilha acompanha o embate com apreensão. Moradores ouvidos pela reportagem expressam preocupação com os rumos da política local e
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