EFF acusa potências ocidentais de interferência e elogia liderança de Traoré na defesa dos recursos nacionais



O líder do partido sul-africano Economic Freedom Fighters (EFF), Julius Malema, condenou duramente as declarações feitas por autoridades norte-americanas contra o governo de Burkina Faso. Durante uma audiência no Senado dos Estados Unidos, o General Michael Langley, comandante do Comando Africano dos EUA (AFRICOM), acusou o presidente burquinense, Capitão Ibrahim Traoré, de utilizar as reservas de ouro do país para interesses pessoais, em detrimento do bem-estar da população.

Em resposta, o EFF classificou as afirmações como parte de uma estratégia sistemática das potências ocidentais para desestabilizar governos africanos independentes e enfraquecer sua soberania. Segundo o partido, tais declarações não refletem preocupação real com o povo de Burkina Faso, mas sim um esforço para preservar a influência ocidental sobre os recursos do continente.

“O histórico dos Estados Unidos e de seus aliados demonstra uma atuação constante em assuntos internos de nações africanas, sempre sob o disfarce de promover democracia, direitos humanos e governança transparente”, afirmou o partido em nota oficial. “Por trás dessas ações está o objetivo de derrubar lideranças progressistas e manter domínio sobre as riquezas africanas.”

O EFF reafirmou seu apoio ao Capitão Ibrahim Traoré, destacando sua postura firme na nacionalização de recursos e na resistência ao neocolonialismo. O partido elogiou a determinação do presidente burquinense em devolver ao povo o controle sobre os bens do país.

“Burkina Faso tem o direito soberano de decidir seu destino e de gerir seus próprios recursos, livre de interferência externa”, declarou o EFF. A organização também fez um apelo à solidariedade pan-africana,