Partido reforça ação judicial contra ativista após arquivamento de denúncia no GCCC e pede reparação por danos à honra do seu presidente.
O partido PODEMOS decidiu reforçar a sua ação judicial contra o ativista cívico e académico Adriano Nuvunga, acusando-o de difamação e calúnia. A iniciativa surge na sequência de declarações feitas por Nuvunga há alguns meses, nas quais acusava Albino Forquilha, presidente do partido, de ter recebido um alegado suborno da Frelimo, num esquema que, segundo ele, visava comprometer a integridade da oposição parlamentar.
Nuvunga, também conhecido pelo seu trabalho na área dos direitos humanos, afirmou na altura que Forquilha teria sido contemplado com cerca de 219 milhões de meticais, acusando-o de "vender a luta do povo". A gravidade da acusação levou o ativista a formalizar uma denúncia junto do Gabinete Central de Combate à Corrupção (GCCC), apelando a uma investigação sobre o alegado pagamento.
Contudo, após análise do caso, o GCCC decidiu arquivar o processo, justificando a decisão com a inexistência de elementos probatórios que sustentassem a acusação. O encerramento da investigação não pôs fim à controvérsia, tendo antes motivado uma reação firme por parte do PODEMOS.
Mesmo antes da decisão do GCCC, o partido já havia instaurado uma queixa-crime contra Nuvunga, considerando que as suas declarações feriam a honra e imagem da organização e do seu líder. Com o arquivamento do processo de corrupção, os dirigentes do PODEMOS interpretam que a falta de provas valida a sua posição de inocência e, por isso, decidiram avançar com mais vigor na via judicial.
Num comunicado recente, o partido sublinhou que a atuação de Nuvunga teve como objetivo "desacreditar a liderança do PODEMOS e semear desconfiança entre os seus membros e simpatizantes". Para o partido, a acusação pública sem fundamentos compromete a estabilidade da vida democrática e representa uma afronta à integridade dos processos políticos.
Assim, além da responsabilização criminal, o partido exige agora uma compensação monetária por danos morais, argumentando que o episódio teve repercussões negativas na reputação do seu presidente e afetou a imagem pública da agremiação política. A ação judicial, segundo fontes próximas ao processo, incluirá um pedido formal de indemnização, cujo montante ainda não foi tornado público.
A direção do PODEMOS entende que a justiça deve ser feita não só para limpar o nome do seu líder, mas também
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